Quase vencido pelo vicio foi o titulo que melhor se encaixa na minha historia.
Tudo começou por volta dos 15 anos, quando experimentei cerveja pela primeira vez,depois veio a caipirinha na semana seguinte e depois a cachaça. No começo era só nos finais de semana, depois de uns 2 anos era praticamente todo dia. Sempre trabalhei desde muito cedo, minha carteira de trabalho foi assinada aos 13,5 anos, estudava, praticava esportes tudo dentro dos conformes. Em relação a bebida tinha o espelho dentro de casa e parece que nunca olhei para ele aos 8 anos de idade minha mãe separou-se de meu pai apesar de pedir para ela não se separar me dizia que não aguentava mais.¨Dizem que filho de peixe peixinho é¨ discordo desse ditado mais adiante eu digo porque. Aos 17, 18 anos já tomava todo dia não de fazer porre mas tomava. Sempre dizia que iria me casar depois dos 25 anos que primeiro ia aproveitar a vida pensáva que bebendo daquele jeito era aproveitar a vida. Quando vi minha futura esposa pela primeira vez em uma discoteka ou balada tinha 19 anos eu estava sóbrio não tive coragem de ir falar com ela no primeiro, tive que tomar uns goles para ter coragem de chegar nela, quando tomado a coisa funcionava de outro modo,não tinha vergonha, era valentão, brigão e ai por diante. Resumindo aos 20 anos eu estava casado no dia 07/11/1992 e no dia 03/03/1993 nasceu nosso primeiro filho Grégory e no dia 28/04/1997 nasceu nossa filha Jennyfer para quem pensava em casar depois dos 25 anos. No começo era tudo uma maravilha, mas e óbvio que as coisas começaram a mudar devido ao meu vício, brigas,quase separação nos mudamos para Curitiba minha cidade natal mais depois de 5 anos voltamos. Uma coisa que sempre sustentei na minha cabeça e que eu não era viciado tomava todo dia cachaça pura e não era viciado, sai de manhã para ir trabalhar já pensando na hora de voltar para casa, mas antes é claro, parar no bar para tomar. Novamente resumindo aos 36 anos eu tomava mais de 1 litro de cachaça por dia, não menos tomava um1/2 litro no bar comprava mais 1/2 litro e leva-va pra casa tomava o resto e se precisa-se mais tinha uns litros escondidos na dispensa. Como posso explicar não ficava bêbado de cair ficava alegre, bobo alegre, com certeza minha mulher pedia para parar, minha mãe implorava mas não adiantava entrava num ouvido saia pelo outro. Até que no dia 09/08/2008 depois de tanto ouvir minha esposa e minha mãe fui procurar um médico. Depois de ter me examinado ele falou . Se você quer que eu te ajudo, eu vou te ajudar só que a tua cota de alcóol você já tomou vou te encaminhar para fazer uma ultrassonografia do fígado mas você esta com cirrose. Sai do consultório as 09:00 da manhã fui para o bar e pedi uma cachaça grande tomei e disse para mim mesmo que aquela seria a última. No dia seguinte fui fazer a ultrassonografia. Quando levei o resultado para ele falou. É mais grave do que eu imaginava você tem Cirrose Hepática Descompensada A parte do figado que descompensou essa não se regenera mais. Na semana seguinte fui me consultar com o filho do médico que é endocrinologista e meu amigo em particular. Mostrando o resultado para ele me falou se eu estava louco em chegar à aquela situação, estava com menos de 30% do figado funcionando. Na mesma hora me encaminhou para ser internado onde fiquei 6 dias em processo de desintoxicação e retirada de mais de 8 litros de água da barriga. Hoje devo muito ao meu amigo Dr juliano Ludvig que no dia que tive alta me disse Dessa vez nos conseguimos dar a volta mas de hoje em diante pensa bem antes de colocar cachaça na boca por que se você não melhorar em 6 meses vou ter que te colocar na fila de transplante de fígado e tem mais tens a tua esposa que sempre te apoiou a tua mãe, não estas pensando em criar os teus filhos, se você tiver uma recaida não sei se vou poder te ajudar pois pode ser tarde demais. Aquelas palavras tocaram fundo no coração, hoje estou com quase 40 anos e mais de 3 anos e meio que não bebo, percebo hoje o tempo que desperdicei, mas contente por ter vencido esse vício tao terrível que quase me tirou a vida, que é bela as vezes com certas dificuldades mas que com saúde podemos vencelas. E agora preciso dar atenção para nosso outro filho o Kellvyn que completou 2 anos dia 01/03/2012 verdadeiro espoleta mas graças á Deus com muita saúde. Comecei a escrever este post no dia 03/03/2012 hoje meu filho mais velho o Grégory completa 19 anos um rapaz lindo cheio de saúde e que não fuma e muito menos até hoje não consome bebida alcoolica para min uma graça, por causa disso é que não concordo com o ditado ¨Filho de peixe peixinho é¨. Já vi alguns conhecidos meus morrerem por causa da cirrose pessoas que se deixaram dominar pelo vício, eu estava indo no mesmo caminho, mas quando o médico falou sobre a minha esposa e meus filhos eu coloquei a mão na consiencia e disse para mim mesmo que iria parar. Hoje me arrependo pelo tempo que perdi devido a "bebida" mas estou feliz ao mesmo tempo por ter sido eu quem vício. Este é o primeiro post que escrevo provavelmente ha erros mas, pequenos frente aos erros que cometi. Pretendo escrever outros posts mas com historias mais felizes, se gostou deixe seu comentário quem sabe podemos construir uma relação muito saudável e trocar experiencias. ATT. Antonio Carlos de Oliveira.
Tudo começou por volta dos 15 anos, quando experimentei cerveja pela primeira vez,depois veio a caipirinha na semana seguinte e depois a cachaça. No começo era só nos finais de semana, depois de uns 2 anos era praticamente todo dia. Sempre trabalhei desde muito cedo, minha carteira de trabalho foi assinada aos 13,5 anos, estudava, praticava esportes tudo dentro dos conformes. Em relação a bebida tinha o espelho dentro de casa e parece que nunca olhei para ele aos 8 anos de idade minha mãe separou-se de meu pai apesar de pedir para ela não se separar me dizia que não aguentava mais.¨Dizem que filho de peixe peixinho é¨ discordo desse ditado mais adiante eu digo porque. Aos 17, 18 anos já tomava todo dia não de fazer porre mas tomava. Sempre dizia que iria me casar depois dos 25 anos que primeiro ia aproveitar a vida pensáva que bebendo daquele jeito era aproveitar a vida. Quando vi minha futura esposa pela primeira vez em uma discoteka ou balada tinha 19 anos eu estava sóbrio não tive coragem de ir falar com ela no primeiro, tive que tomar uns goles para ter coragem de chegar nela, quando tomado a coisa funcionava de outro modo,não tinha vergonha, era valentão, brigão e ai por diante. Resumindo aos 20 anos eu estava casado no dia 07/11/1992 e no dia 03/03/1993 nasceu nosso primeiro filho Grégory e no dia 28/04/1997 nasceu nossa filha Jennyfer para quem pensava em casar depois dos 25 anos. No começo era tudo uma maravilha, mas e óbvio que as coisas começaram a mudar devido ao meu vício, brigas,quase separação nos mudamos para Curitiba minha cidade natal mais depois de 5 anos voltamos. Uma coisa que sempre sustentei na minha cabeça e que eu não era viciado tomava todo dia cachaça pura e não era viciado, sai de manhã para ir trabalhar já pensando na hora de voltar para casa, mas antes é claro, parar no bar para tomar. Novamente resumindo aos 36 anos eu tomava mais de 1 litro de cachaça por dia, não menos tomava um1/2 litro no bar comprava mais 1/2 litro e leva-va pra casa tomava o resto e se precisa-se mais tinha uns litros escondidos na dispensa. Como posso explicar não ficava bêbado de cair ficava alegre, bobo alegre, com certeza minha mulher pedia para parar, minha mãe implorava mas não adiantava entrava num ouvido saia pelo outro. Até que no dia 09/08/2008 depois de tanto ouvir minha esposa e minha mãe fui procurar um médico. Depois de ter me examinado ele falou . Se você quer que eu te ajudo, eu vou te ajudar só que a tua cota de alcóol você já tomou vou te encaminhar para fazer uma ultrassonografia do fígado mas você esta com cirrose. Sai do consultório as 09:00 da manhã fui para o bar e pedi uma cachaça grande tomei e disse para mim mesmo que aquela seria a última. No dia seguinte fui fazer a ultrassonografia. Quando levei o resultado para ele falou. É mais grave do que eu imaginava você tem Cirrose Hepática Descompensada A parte do figado que descompensou essa não se regenera mais. Na semana seguinte fui me consultar com o filho do médico que é endocrinologista e meu amigo em particular. Mostrando o resultado para ele me falou se eu estava louco em chegar à aquela situação, estava com menos de 30% do figado funcionando. Na mesma hora me encaminhou para ser internado onde fiquei 6 dias em processo de desintoxicação e retirada de mais de 8 litros de água da barriga. Hoje devo muito ao meu amigo Dr juliano Ludvig que no dia que tive alta me disse Dessa vez nos conseguimos dar a volta mas de hoje em diante pensa bem antes de colocar cachaça na boca por que se você não melhorar em 6 meses vou ter que te colocar na fila de transplante de fígado e tem mais tens a tua esposa que sempre te apoiou a tua mãe, não estas pensando em criar os teus filhos, se você tiver uma recaida não sei se vou poder te ajudar pois pode ser tarde demais. Aquelas palavras tocaram fundo no coração, hoje estou com quase 40 anos e mais de 3 anos e meio que não bebo, percebo hoje o tempo que desperdicei, mas contente por ter vencido esse vício tao terrível que quase me tirou a vida, que é bela as vezes com certas dificuldades mas que com saúde podemos vencelas. E agora preciso dar atenção para nosso outro filho o Kellvyn que completou 2 anos dia 01/03/2012 verdadeiro espoleta mas graças á Deus com muita saúde. Comecei a escrever este post no dia 03/03/2012 hoje meu filho mais velho o Grégory completa 19 anos um rapaz lindo cheio de saúde e que não fuma e muito menos até hoje não consome bebida alcoolica para min uma graça, por causa disso é que não concordo com o ditado ¨Filho de peixe peixinho é¨. Já vi alguns conhecidos meus morrerem por causa da cirrose pessoas que se deixaram dominar pelo vício, eu estava indo no mesmo caminho, mas quando o médico falou sobre a minha esposa e meus filhos eu coloquei a mão na consiencia e disse para mim mesmo que iria parar. Hoje me arrependo pelo tempo que perdi devido a "bebida" mas estou feliz ao mesmo tempo por ter sido eu quem vício. Este é o primeiro post que escrevo provavelmente ha erros mas, pequenos frente aos erros que cometi. Pretendo escrever outros posts mas com historias mais felizes, se gostou deixe seu comentário quem sabe podemos construir uma relação muito saudável e trocar experiencias. ATT. Antonio Carlos de Oliveira.
